Se você sente que a vida está passando rápido demais, esta mensagem é para você

Quantas vidas você já viveu dentro da sua própria história?

Às vezes, sentimos que estamos num barco à deriva, observando que a vida está passando rápido demais, e entramos num piloto automático.

Muitas vezes desejamos eternizar alguns momentos e outros, se pudéssemos, aceleraríamos.

Nem tudo sai do jeito que queremos...

E o filme Click com o personagem do engraçadíssimo, Adam Sandler, Michael Newman, personifica uma pessoa que não sabe lidar com as frustrações da vida.

Olha a revolta do rapaz ao ser contrariado pelo chefe:

O filme mostra de um jeito bem humorado como seria se tivéssemos, literalmente, o controle da nossa vida:

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• A propósito, falei sobre o poder da palavra E SE... (para imaginar possibilidades), neste texto. Leia clicando aqui.

É curioso como, mesmo nesse turbilhão de informações que vivemos, insistimos em achar que tudo acontece de forma linear, como se só houvesse um único caminho, um único enredo, uma única chance.

Click, que muitos conhecem como uma comédia leve, traz uma reflexão profunda que tem me acompanhado nos últimos tempos.

Mais do que um controle remoto que acelera o tempo, ele é um lembrete sobre a vida: nós morremos e renascemos todos os dias.

Alguns dizem que o tempo é um recurso escasso, mas será mesmo?

Ou será que o desperdiçamos ao nos perder em histórias que não nos pertencem, ou em capítulos que já deveriam ter sido encerrados?

A verdade é que, ao longo desse período que nos é dado, podemos criar várias vidas, com novos personagens, novos enredos e até novas versões de nós mesmos.

Afinal, ninguém disse que precisamos ser os mesmos do início ao fim!

Imagine que, hoje, você tem o poder de encerrar um capítulo que não faz mais sentido e, amanhã, iniciar outro, com um protagonista renovado pela experiência, sabedoria e resiliência acumuladas.

Você nunca começa do zero.

Pelo contrário, carrega tudo o que viveu, tudo o que aprendeu e, principalmente, tudo o que superou.

Essa cena mostra isso de forma hilária, como só o Alam Sandler é capaz de fazer:

Quando os reveses surgem – e eles inevitavelmente surgem – tendemos a pensar que tudo está perdido, mas não é bem assim

Newman se arrepende do que fez, mas isso não define quem ele é.

O que nos define é o que escolhemos fazer com essas situações.

O copo meio cheio...

Não é sobre fugir, mas sobre libertar aquilo que não lhe pertence mais.

É sobre permitir-se morrer para uma versão que já não te representa e renascer para outra que está mais alinhada com quem você deseja ser.

Talvez nem tenha percebido, mas todos os dias, ao acordar, você se dá essa chance.

Ao respirar fundo e decidir não desistir, mesmo quando a vida parece pedir o contrário.

Essas pequenas "mortes diárias" – de velhos hábitos, de histórias que já não cabem, de personagens que já não fazem sentido – são a chave para novos recomeços.

Viver com a Sabedoria de um Sábio e a Curiosidade de uma Criança

Existe uma beleza singular em equilibrar esses dois polos: a sabedoria de um velho sábio, acumulada através de erros, acertos e resiliência, e a curiosidade atrevida de uma criança, que encara a vida com olhos de novidade e encantamento.

Quando combinamos as duas, o tempo deixa de ser um inimigo e torna-se um aliado.

Percebemos que cada instante carrega a possibilidade de nos reinventarmos.

Se o tempo parece estar escapando pelos seus dedos, talvez seja hora de parar e questionar: a vida que você está vivendo é sua ou de alguém que esperava que você fosse? 

A resposta pode ser desconfortável, mas a liberdade está em confrontar essa verdade e tomar as rédeas da sua história.

Newman teve uma nova chance, como todos nós temos...

Se hoje parece o fim, lembre-se: fins também são começos disfarçados. Não precisamos de um evento grandioso para recomeçar.

Às vezes, basta o silêncio de um amanhecer, uma respiração consciente ou uma pausa na rotina caótica.

Basta a decisão de querer mais, de merecer mais.

Recomeçar não significa apagar tudo o que veio antes, mas sim acolher a jornada que o trouxe até aqui, honrar as cicatrizes e usar cada uma delas como uma bússola.

Do fundo do coração, espero que você, ao final deste texto, se permita morrer e renascer em uma nova história.

Que encare a vida com a coragem de uma criança e a experiência de um sábio. Que se reconecte com a possibilidade de viver várias vidas dentro da sua própria, reescrevendo capítulos, mudando finais e, principalmente, escolhendo o que vale a pena prolongar.

Como diria o Morty, do Click, "pessoas boas merecem novas oportunidades"

Lembre-se: você já faz isso todos os dias. A cada inspiração, você renasce.

A vida é agora – e o roteiro está nas suas mãos.

Esse é o meu desejo para você hoje: coragem para recomeçar.

Porque sim, você pode. E você merece.